domingo, dezembro 13, 2009

Um lar de um lugar

Sonhei com campos verdes
Pequenas casas de madeira seriadas
Um céu limpo e claro
A escola recebendo as crianças
Prontas para o ensino de suas vidas

Um lar de um lugar
Uma brisa aquosa
O ar que respirava
Vinha através de melodias

O sol batia e não ardia
Dava a sensação de conforto
Quente como um abraço de uma mãe

A maré que saia dos meus olhos
Incendiava o meu coração

Que alegria inexplicável

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Fim

Sou uma pia entupida
Um cego sem cão guia
Um rádio mudo

Um capeta inocente
Um cara engraçado que todo mundo tem medo
Que é Desentendido
Inteligente
Impaciente
Artista
Talentoso
Mas tem baixa estima

09/12/2009

Vivaz

Querer mostrar
É querer englobar
Querer se misturar

Medo
Um medo de se perder
Em um mundo que ninguém é capaz de entender

Falar tão claro, talvez se torne complicado
Ah, porque vocês não sentem?
Quero interagir
Rir
Ser menino

Correspondam-me
Quero ser vocês
E assim vocês serem eu

Menino
Busque
Seja ímpeto
Ache seu fervor
Acorde por favor!

09/12/2009

terça-feira, outubro 27, 2009

quarta-feira, setembro 30, 2009

Longe ou Perto?

Longe
Fico desamparado
Reaparece o iceberg da inquietude, da impulsividade
Antigos demônios voltam a atacar
Renasce o artista

Perto
Acalma meus nervos
Fico mais cansado
Mas me sinto confortado
Sem sentir aquele vazio
Que me faz escrever
Para preencher

Prefiro o perto
Mas é mais incerto
A criatividade se limita
Mas eu me reinvento
Não é possível que é preciso sofrer para amar
Desacredito do sofrer para escrever

Sim, amar é sofrer

Amor, quero que me inspire
Me desperte
Me faça
Que cresça o artista maduro
E não o artista doente que precisa de injúrias para se expressar

José Teles

segunda-feira, setembro 21, 2009

Luta pela moralidade

Em tempos modernos
Diferenças de pensamentos
Falsa integridade
Medo de idéias próprias
Corrupção
Mentes roubadas
Hipnotizadas
Alienadas
Hibernação
Crescimento de utopias
Ilusão
Escravidão
Não há saída

Juventude luxuriosa
Devassidão

Não há lugares a esconder
Solidão de empatias
Corrompido
Condenado

Somos todos doentes!

José Teles

quinta-feira, setembro 17, 2009

sexta-feira, setembro 11, 2009

Meu amor morreu

Meu amor morreu
Cresceu um novo amor
Um daqueles floridos
Cheio de cor
Amor esplendor

Morreu a insegurança
O incerto
Aquele amor
Que machucava meu amor

Agora está livre
Ama o leve
Quer que você chegue breve
Mostrar esse novo
Que me fez de novo

José Teles

quarta-feira, setembro 09, 2009

Morte de uma estrela




Fotografia tirada em 27 de julho e cedida hoje pela Nasa mostra uma estrela moribunda, com massa cinco vezes superior à do sol, rodeada por gases de 19.982 graus centigrados. A nebulosa chamada de Mariposa foi captada pela nova câmara do telescópio espacial Hubble

segunda-feira, agosto 31, 2009

As quatro virtudes mais difíceis de se conseguir

Esses dias estava pensando o quanto é difícil conquistar a paz. Logo depois pensei que para ter paz, é necessário paciência, e para ter paciência, é necessário esperança, ou seja, fé inabalável e para se ter fé inabalável, é importante ter o bom ânimo sempre.
Que caminho árduo não?

1. Paz
2. Paciência
3. Fé inabalável
4. Bom ânimo

quarta-feira, agosto 19, 2009

Quão bonito te ver

Quão bonito te ver meu amigo
Amigo que não me conheces

Tão significante ouvi-lo
Suas palavras tem cores, cheiros, sabor de pura existência
Tu és precioso
Uma jóia polida polidando-nos

Faz-me querer apenas recitar os verbos na forma reflexiva
Mas vou deixar o self de lado

Trabalhador supremo
Vivenciando o amor as criaturas
Filhos e netos de que tem calor
Virtudes grandiosas com posturas simpliciosas
Abrindo o leque de possibilidades de uma quântica que poucos sabem
Oh querido homem-exemplo, queria lhe dar um abraço, um olhar cadenciado por minha pequena luz
De longe não me vês, mas eu te vejo, com muito carinho

Respirei tua luz e assim vi tua moral, teu merecimento

Tu me inspira em sua codificação de vida eterna

O chão que tu pisastes transformou
As pessoas que enxergastes transfiguraram
O lugar em que fora recebido flutuou
De forma tão límpida e bonita
Como as boas vindas que trazes para os seres sem alegria

segunda-feira, agosto 17, 2009

Bubble boy

Que tamanho esculacho
Me perdi no tacho

Sem memórias
Tudo em vão
A vida é roubada por uma que nem tem chão

A escolha é sua
O garoto que vive na bolha
Oh, esse garoto bolha
A bolha vai ser furada
Bubble boy
Bubble boy


Você vai ver
O que tem a perder
O seu esculacho
Vai ser um engreno para o meu tacho

Patada de leão
Linguarada de sapo
Xixi de gambá

Espere só
A cobra-cipó
O bambu-trepador
Trepando nas pernas
De mulheres transeuntes

Como na natureza, nada se perde, tudo se transforma
Vou transformar você em pedra
Pra eu jogar você no rio
Tipo aquelas pedrinhas que você joga e vai batendo na água e afunda
Na terra do nunca, mas só que dessa vez
Não vai ter Peter Pan
Nem Michael Jackson
Vai ter eu de capa
E com cara de mau
Bravo que nem um lobo mau

terça-feira, julho 21, 2009

192

Ultimamente Goiânia tá assim ó:

Vem Samu, vai Samu
Vai Samu, vem Samu

Olha a Polícia ali, polícia aqui

Rotan fazendo o baculejo
E mesmo sem ter feito nada
Sinto o medo, tremendo os joelhos

Samu indo, Samu voltando
Sirene, uiuiuiuiuiui
Não se sabe se é a Samu querendo passar
Ou se é a polícia, rotan querendo ultrapassar

Oh Goiânia...

sexta-feira, julho 17, 2009

Ataques

O fundo já não é de tantos anos
Os ataques já machucam um “pouquin”
A cegueira causa isso
Mas agora acredito
Aqui há coração ruim

O fio do sensível
Já não é crível assim
Mas quem tem melodia
Sofre “sozin”

Vem aqui
Me enxuga as lágrimas
Para eu correr do furo da florete

Vem aqui
Me põe no colo
Para fugir da procura do ódio

Vem pra cá
Que te mostro
Como canta em Fá numa base de Dó

Vem pra cá
Sem medo
Que te ponho na melodia do Zé
Que não é tão fácil assim
Mas depois que cola
Fica difícil de não gostar de montanhas russas

16/10/2008

segunda-feira, julho 13, 2009

Tiro sem o alvo

Reviravoltas
O eixo disso tudo
Mente e matéria
O domínio conceituado

Como venero as formas, variedades infindas deste mundo
Sinto milhões de oportunidades e ao mesmo tempo fico cego
Inumerável
Escondido
Intacto
Quero abraçar, mas perco os braços

Minha mente acelera por coisas novas
Mas, ultimamente é impossível adicionar novas funções a pobre coitada
Este mundo
Oh, este orbe
Sinto o pecado
Estou desinteressado
Penso em Gibran Khalil Gibran
Vem meu pai na cabeça
Novamente, sinto o desperdício
Estou perdendo?
Não estou fazendo?

Preciso do objetivo

Ultimamente quero realizar tanto
Que me perco pelo dito de dois dias atrás
Já não cumpro mais
Não sei se o trabalho me estraga ou eu que estrago o trabalho

O estresse chega em um nível altíssimo
Nunca tinha chegado a este ponto
Ao estado de sentir meus cabelos mudarem de cor
Um pânico por querer
Um por não conseguir
Outro por precisar de dormir
Tempos difíceis, quantidades kilométricas de bits
Minha mente agora protesta
Não processa
Pensa em um campo
Um quieto lugar

Oh quântica, possibilidades de coisas que não sabemos que sabemos
Sinto extrema felicidade ao ler textos esperançosos me dizendo que as informações, segredos do universo estão no ser senciente, o problema, ah, o grande problema é a percepção, esse giro de eventos de um mundo errado, uma realidade diária voltada a matéria, ao ganho, ao sustento, e fico ainda mais louco quando penso nas palavras de Jesus dizendo ao sujeito rico daquela época para ele ir, dar aos pobres tudo o que têm e segui-lo. Como eu seguiria, largava tudo.
Como admiro São Francisco de Assis, Ghandi, Padre Damião, Divaldo Franco, são seres diferentes, fazem a diferença, não se perderam na rotina, a realidade para eles é outra coisa, pois não dão atenção ao self, ao EGO, não se entregam e o que nos deixa cego é exatamente isso, o orgulho que alimenta o Ego gerando a vaidade, gerando interesses, malfazejos, picuinhas, ações sem continuidade, com ensejo em agradar exteriores e o interior é a chave, é o cálice sagrado, o santo graal, a vida correta, e se a gente consegue mudar a realidade da matéria, igual Buda disse e tantos outros faziam, como Chico Xavier, então aí pode estar a chave do sucesso da matança do Ego, está a KEY do objetivo cumprido dos grandes.
O que me dá esperança, é que sou espírito, e eu apenas estou José por enquanto.


12/07/2009.

segunda-feira, junho 29, 2009

El Condor Pasa (If I Could)



SIMON AND GARFUNKEL

I'd rather be a sparrow than a snail
Yes I would, if I could, I surely would
I'd rather be a hammer than a nail
Yes I would, if I only could, I surely would

Away, I'd rather sail away
Like a swan that's here and gone
A man gets tied up to the ground
He gives the world its saddest sound
Its saddest sound

I'd rather be a forest than a street
Yes I would, if I could, I surely would
I'd rather feel the earth beneath my feet
Yes I would, if I only could, I surely would

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Eu prefiro ser um pardal do que um caracol
Sim, eu iria, se eu só podia, eu certamente seria
Eu prefiro ser um martelo do que uma unha
Sim, eu iria, se eu só podia, eu certamente seria

Distante, eu prefiro velejar distante
Como um cisne que está aqui e desapareceu
Um homem fica amarrado ao chão
Ele dá ao mundo o seu som mais triste
O seu som mais triste

Eu prefiro ser uma floresta do que uma rua
Sim, eu iria, se eu só podia, eu certamente seria
Eu prefiro sentir a terra sob meus pés
Sim, eu iria, se eu só podia, eu certamente sentiria


Música e letra, uma das mais lindas que já tive oportunidade de conhecer na vida.

Essa tradução é minha, se alguém achar algo de errado, me desculpem.

quarta-feira, maio 27, 2009

Ânsias

Hei de saber nas coisas simples da vida
O que me inspira mais

Hei de saber nas coisas simples da vida
O que me excita mais

Fazer momentos durarem no meu coração
Ansiar por coisas não duradouras

Vou transformar conhecimento em vício

Hei de saber o que te faz feliz para você não me largar mais

Fazer segundos serem mais prazerosos
Fazer da vida um hábito de querer sempre mais
Hesitar-me antes de contemplar
Transformar vida em ânsias de bons momentos

Vou transformar conhecimento em vício

Hei de saber o que te faz feliz para você não me largar mais

...

Nesta manhã comprei um DVD na internet
Chegando do trabalho transformando surpresa em encomenda de esquecimento

...

Anseio em minha ilusão
Anseio em meu seriado favorito

Anseio que o amanhã sempre vai ser melhor

18/09/2006.

Obs: Uma música que nunca terminei...

quarta-feira, maio 13, 2009

Qual

Tão lúcido
Espantando com sua clareza

Tão desentendido ao entender
Perde-se

Consegue enxergar do EU pra fora
Mas não vê o que há de errado no self

Tão lúcido
Tão confuso
Assim você é
Assim somos todos
Não?

03/05/2009

sábado, maio 09, 2009

DNA (Ácido Desoxirribonucléico)



Atualmente estou lendo um livro intitulado "A Linguagem de Deus" do Francis S. Collings (Diretor do Projeto Genoma).

Neste livro ele conta sua história começando pela sua infância, o modo como seus pais viviam, sua educação, o começo agnóstico, depois ateu e logo em seguida, podemos chamá-lo de um Deísta (O deísmo crê em Deus, mas não aceita religião, certos dogmas e a revelação). Ele no livro não se auto intitula um Deísta, mas creio eu, que ele é um Deísta.

Ele diz no livro, que é completamente aceitável acreditar em Deus e na ciência, ele acredita que Deus e a ciência se complementam. Nesse livro passei a saber que Darwim chegou a acreditar em Deus em algumas partes da vida dele. Digo "algumas partes" por que ele teve algumas oscilações sendo agnóstico, ateu tanto quanto Deísta.

O que achei mais interessante, que apesar de Francis seja um cientista e de que seja considerado uma das pessoas mais importantes do mundo, ainda sim ele acredita em Deus. Existe um mito bobo sobre esse conceito de que Cientista não acredita em Deus, ele fala sobre esse mito, cita várias explicações lógicas para a existência do Ser, além de falar de acontecimentos polêmicos como o Big Bang etc.

Mais ou menos no meio do livro ele entra em detalhes da composição do nosso DNA:

"O genoma humano é formado por todo DNA de nossa espécie; é o código de hereditariedade da vida. O texto recém-revelado apresenta 3 bilhões de letras, escrito num código estranho e enigmático composto de quatro letras. A complexidade das informações contidas em cada célula do corpo humano é tamanha e tão impressionante que ler uma letra por segundo desse código levaria 31 anos, dia e noite, ininterruptamente. Se imprimíssemos essas letras num tamanho de fonte regular, em etiquetas normais, e as uníssemos, teríamos como resultado uma torre do tamanho aproximado de um prédio de 53 andares."

É de se espantar com a nossa complexidade humana não?

Além de eu ser músico, sou um cara da informática e esse próximo texto me impressionou ainda mais:

"Com uma aproximação inicial, podemos, portanto, pensar no DNA como um manual de instruções, um programa de software, colocado no núcleo da célula. Sua linguagem de código apresenta somente quatro letras (ou dois bits, em termos de informática) em seu alfabeto. Uma instrução particular, conhecida como gene, é construída por meio de centenas ou milhares de letras de um código. Todas as funções elaboradas de uma célula, mesmo em um organismo tão complexo quanto o nosso, precisam ser dirigidas pela ordem das letras desse roteiro."



Somos todos máquinas, não?

José Teles
09/05/2009.

terça-feira, abril 28, 2009

Diamantes

A verdade foi dita
Por aqueles de barriga cheia

Falsidade corroendo por suas enzimas
Pensam que cagam diamante
Eles tem sede de gente “humilde”
Falam de Deus com sinceridade
E peidam com liberdade

E você sai de perto
Esqueço de você
Achei que não existe alguém fiel igual a mim
Novamente digo “Quando o trem aperta ele sai de fininho”

Novamente veio a gueixa
Novamente disse deixa
É melhor curar
Do que urrar

Pela consequência de uma trama mal feita
Ainda sou atraído pelo mal cheiro
De gente que pensa que é melhor
Ignorando o que está explícito
Ilícito

Fica a trama
Esqueço o drama
Não estou sozinho mesmo
Ainda posso recitar Montaigne
E mandar muita gente tomar no cú de tanto cagarem diamante

Dia: 27/04/2009
Assunto: Dano da relação social

sábado, abril 18, 2009

Canto de obras

Não quero mais um canto
Quero um campo
Não quero mais a sorte
Quero a certeza

Coração vibra
Agoniza em seu desejo
Quer voar

Não quero o desejo
Quero a realização

Não quero reminiscências
Quero o presente

Quero preencher até borda
Satisfazer até a última gota de minha vontade

Não quero escrever
Quero presenciar
O que posso agora enxergar

José Teles
18/04/2009

terça-feira, março 31, 2009

Natureza

Estou e não estou
40 horas na semana
E só lembro de sábado e domingo
Estou em regime semi-aberto
Batendo ponto

E meu passado é o mato
A natureza que logo se apaga
Quando entro nas quatro paredes
Na gaiola
Meu canto se arrebata
E não ultrapassa

Interrompido
Sem suspiro
Sem ar
Vivendo sonhos de ninguém
Essa fixação
Se for resignação?
Estou sem ignição
Sem direção

Só penso na cachoeira
Livre de 4x4
Com um foco
Um desejo
No ensejo de ser um percevejo

18/03/2009

sexta-feira, março 27, 2009

Inconformado

Ações consumadas
São luzes quase chupadas por buracos negros
Possibilidades que clamam lentamente por pequenos compositores

Auroras boreais de inspirações
Um sonho sentado
Um cachorro louco pra conhecer sua varanda
O varredor de rua pensando em seu sofá
O empresário inconformado
O mendigo perdido
A criança sendo estragada
O pai desesperado
A morte turbulenta
Estar e não desempenhar
Resignação sem ignição
Sem freio
Sem direção
Fundido
Sem lei
Impenhado escravo
Cérebro cansado
Pupilas dilatadas
Espírito entorpecido
Carne humana em crise

Não posso morrer
Pois assim não sonho
E perco a única forma de buscar

E como sair?
Desse pleito
Essa reforma sem fim

Ela não tem culpa
A dependência vem como temporal
As vidas se formam
E cada um deseja
Na pequena decisão
Que não afeta ninguém

Como sair?
Como vou sair?
Desse pleito
Essa reforma sem fim

23/03/2009

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Amigo

Como poder explicar?
A procura de afins

É como um tiro certo sem a mira
É a solidão em meio a multidão
O coração dispara
Você não se reconhece ali

De repente o tiro sem mira entra pela culatra
E tudo fica afin
Vira festa
E a amizade acontece
No ciclo natural

E vem os momentos turbilhados
Os tiroteios incertos
E os terremotos virando tudo do avesso
Como um eclipse do amor durante a guerra

E novamente a montanha russa da vida
Segue seu curso
Trazendo as afinidades
E os momentos gloriosos
Do amor de uma amizade

Então não se aflija amigo
Estou contigo
Pelo resto da vida
Fiel como um cachorro que perde o dono

Me procure
E então estarei com você
Como naqueles velhos tempos

Que bom amigo estar contigo
No aconchego de tuas belas frases
Que bom amigo estar contigo
Nas corridas do fim de tarde
Que bom amigo estar contigo
Nessas doces conversas afins
Que bom amigo ser teu amigo, irmão
Que pra sempre está guardado
Grudado, impresso na carne de meu coração

04/01/2009