sábado, maio 09, 2009
DNA (Ácido Desoxirribonucléico)
Atualmente estou lendo um livro intitulado "A Linguagem de Deus" do Francis S. Collings (Diretor do Projeto Genoma).
Neste livro ele conta sua história começando pela sua infância, o modo como seus pais viviam, sua educação, o começo agnóstico, depois ateu e logo em seguida, podemos chamá-lo de um Deísta (O deísmo crê em Deus, mas não aceita religião, certos dogmas e a revelação). Ele no livro não se auto intitula um Deísta, mas creio eu, que ele é um Deísta.
Ele diz no livro, que é completamente aceitável acreditar em Deus e na ciência, ele acredita que Deus e a ciência se complementam. Nesse livro passei a saber que Darwim chegou a acreditar em Deus em algumas partes da vida dele. Digo "algumas partes" por que ele teve algumas oscilações sendo agnóstico, ateu tanto quanto Deísta.
O que achei mais interessante, que apesar de Francis seja um cientista e de que seja considerado uma das pessoas mais importantes do mundo, ainda sim ele acredita em Deus. Existe um mito bobo sobre esse conceito de que Cientista não acredita em Deus, ele fala sobre esse mito, cita várias explicações lógicas para a existência do Ser, além de falar de acontecimentos polêmicos como o Big Bang etc.
Mais ou menos no meio do livro ele entra em detalhes da composição do nosso DNA:
"O genoma humano é formado por todo DNA de nossa espécie; é o código de hereditariedade da vida. O texto recém-revelado apresenta 3 bilhões de letras, escrito num código estranho e enigmático composto de quatro letras. A complexidade das informações contidas em cada célula do corpo humano é tamanha e tão impressionante que ler uma letra por segundo desse código levaria 31 anos, dia e noite, ininterruptamente. Se imprimíssemos essas letras num tamanho de fonte regular, em etiquetas normais, e as uníssemos, teríamos como resultado uma torre do tamanho aproximado de um prédio de 53 andares."
É de se espantar com a nossa complexidade humana não?
Além de eu ser músico, sou um cara da informática e esse próximo texto me impressionou ainda mais:
"Com uma aproximação inicial, podemos, portanto, pensar no DNA como um manual de instruções, um programa de software, colocado no núcleo da célula. Sua linguagem de código apresenta somente quatro letras (ou dois bits, em termos de informática) em seu alfabeto. Uma instrução particular, conhecida como gene, é construída por meio de centenas ou milhares de letras de um código. Todas as funções elaboradas de uma célula, mesmo em um organismo tão complexo quanto o nosso, precisam ser dirigidas pela ordem das letras desse roteiro."
Somos todos máquinas, não?
José Teles
09/05/2009.
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