Nada é tão drástico como alguém dramático
Nas sombras da intolerância
Indiferença no sofrimento alheio
Embaralhado
Disparatado
Sem alvo
Falta empatia
Indiferença: sem conhecimento de causa
Dificuldade em aceitar
Convivência em compreender-se
Não há interpretações
Fuga de contextos
Não tente entender
Ninguém!
Nunca; não irá decifrar a incógnita que é o ser pensante
José Teles
20/12/2010
segunda-feira, dezembro 20, 2010
domingo, dezembro 12, 2010
Conceito de Família
Nós três na cama
Almas afins
Assim dá sentido à vida
É bem reconfortante
Horas de sono; assim a gente sabe fazer
E durante essa estadia
Abrimos um dos olhos
Verificamos se está tudo bem
Se o amor continua por ali
Logo acordamos
Conversamos
O domingo começa a fazer sentido
E por mais que não há um certo apoio
E nem de saberem do por que que a estrela que caiu do céu não é admirada por seu brilho
Dá um certo alívio, pois o sentimento de conspiração contra si mesmo, adormece por alguns instantes
José Teles
12/12/2010
Almas afins
Assim dá sentido à vida
É bem reconfortante
Horas de sono; assim a gente sabe fazer
E durante essa estadia
Abrimos um dos olhos
Verificamos se está tudo bem
Se o amor continua por ali
Logo acordamos
Conversamos
O domingo começa a fazer sentido
E por mais que não há um certo apoio
E nem de saberem do por que que a estrela que caiu do céu não é admirada por seu brilho
Dá um certo alívio, pois o sentimento de conspiração contra si mesmo, adormece por alguns instantes
José Teles
12/12/2010
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Cadê teu olhar?
Tu me fez cantar
Tu me fez crescer ao me elogiar
De repente o céu fica cinza
Fico triste sem o brilho do teu olhar
A vida fica sem sabor por não ter teu apreço
Nem há mais canções de um gosto peculiar
Me enganaste?
Era tudo mentira?
Festas, risos, caneta, papel e um violão
Sentados no chão
Só o que lembro
De uma época livre sem muitos grilos
José Teles
10/12/2010
Tu me fez crescer ao me elogiar
De repente o céu fica cinza
Fico triste sem o brilho do teu olhar
A vida fica sem sabor por não ter teu apreço
Nem há mais canções de um gosto peculiar
Me enganaste?
Era tudo mentira?
Festas, risos, caneta, papel e um violão
Sentados no chão
Só o que lembro
De uma época livre sem muitos grilos
José Teles
10/12/2010
terça-feira, novembro 23, 2010
Mix
Este blog virou uma espécie de analista de plantão.
Um alvo para meus tiros de insatisfação, recanto de um bosque, local de ensaios, um esconderijo.
Quem passou por aqui, deve ter percebido que sou um cara negativo, meio arisco, mas posso não ser nada disso do que pensas de mim e devido as minhas concepções que escrevi acima, descobri que estava usando ele unicamente para bater; eis o meu saco de boxe:
Eu não sou completamente EU, e nem sou o EU incompleto.
Agora imagine um pacote variado ou um caminhão de mudanças; algo heterogêneo, ou senão um cara de terno com um nariz de palhaço.
Ninguém é algo certo, ou razão por completo e nem emoção por completo. Você pode ser o oposto do que acredita ser e não acreditar ser o que queria ser. Está intrínseco; afinal; nós não somos o que somos e nem somos o que tentamos ser, pois somos a fórmula que vai se acumulando através de uma função matemática de resultados, e conforme estes, vamos nos adaptar, revoltar ou aceitar.
"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos." - Nietzsche
José Teles
23/11/2010
Um alvo para meus tiros de insatisfação, recanto de um bosque, local de ensaios, um esconderijo.
Quem passou por aqui, deve ter percebido que sou um cara negativo, meio arisco, mas posso não ser nada disso do que pensas de mim e devido as minhas concepções que escrevi acima, descobri que estava usando ele unicamente para bater; eis o meu saco de boxe:
Eu não sou completamente EU, e nem sou o EU incompleto.
Agora imagine um pacote variado ou um caminhão de mudanças; algo heterogêneo, ou senão um cara de terno com um nariz de palhaço.
Ninguém é algo certo, ou razão por completo e nem emoção por completo. Você pode ser o oposto do que acredita ser e não acreditar ser o que queria ser. Está intrínseco; afinal; nós não somos o que somos e nem somos o que tentamos ser, pois somos a fórmula que vai se acumulando através de uma função matemática de resultados, e conforme estes, vamos nos adaptar, revoltar ou aceitar.
"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos." - Nietzsche
José Teles
23/11/2010
domingo, outubro 24, 2010
A super máquina voadora
Uma visão desce da atmosfera, uma super máquina voadora, passa pela cidade de São Paulo, segue-se ao interior de Agudos, e como se tivesse vontade própria, pára e visualiza uma mansão branca espelhada; desce, desce, acha-se em uma sala, em uma mesa de jantar, observa as pessoas falantes, inquietas, e no meio delas, percebe-se uma quieta, imprópria, pálida e sombria, e como se desmaterializasse em mil peças, entra-se na mente desse ser e começa a interpretar seus pensamentos e as circunstâncias.
De Paulo vem a estranheza
Dos entorpecidos vem o trauma esquecido
Estão cegos, a ambição virou assunto na mesa de jantar
O ambiente era inabitável, agora é uma parceria de urubus no quintal
Seres sem afinidades alterando-se para encaixar em um suposto modelo de comportamento
De cima dá para ver ele os observando, mas eles não veem
Os observados nunca percebem o calor do olhar clínico que o sol os trazem queimando a pele
Paulo reflete, e vê que sua família não é tão ruim assim
Lembra sempre o que sua mãe repetia para ele; Filho, não veja a vida de outrem como melhor que a sua, pois cada um veio para este mundo com seu merecimento, sua afinidades e nem tudo que você vê, seja a realidade qual for, logo as máscaras das pessoas caem.
Paulo olha para Margarete, que é a funcionária da limpeza da casa, reflete, pressente de um olhar cansado, cabisbaixo, ela não era nem notada durante aqueles assuntos, ninguém prestava atenção, e nem ela neles, e Paulo enfeitiçado por aquele insight é perguntado por Laura se não estava mais com fome, se a comida não estava boa? Ele, sem jeito, responde educadamente, dizendo que estava uma delícia. Paulo era visto como um sujeito aéreo, esquisito.
Paulo comia, e a comida não tinha gosto, a vibração daquele local não estava boa, e assim, incomodado, não sentia o gosto da comida. Após o devotamento pelo alimento, todos desconversam e vão para seus respectivos lugares, tudo se tornou mais desinteressante. A super máquina voadora, sai da mente de Paulo, e como estivesse procurando outro lar para analisar, junta suas peças novamente e sai voando por este planeta.
Texto de José Teles
24/10/2010
De Paulo vem a estranheza
Dos entorpecidos vem o trauma esquecido
Estão cegos, a ambição virou assunto na mesa de jantar
O ambiente era inabitável, agora é uma parceria de urubus no quintal
Seres sem afinidades alterando-se para encaixar em um suposto modelo de comportamento
De cima dá para ver ele os observando, mas eles não veem
Os observados nunca percebem o calor do olhar clínico que o sol os trazem queimando a pele
Paulo reflete, e vê que sua família não é tão ruim assim
Lembra sempre o que sua mãe repetia para ele; Filho, não veja a vida de outrem como melhor que a sua, pois cada um veio para este mundo com seu merecimento, sua afinidades e nem tudo que você vê, seja a realidade qual for, logo as máscaras das pessoas caem.
Paulo olha para Margarete, que é a funcionária da limpeza da casa, reflete, pressente de um olhar cansado, cabisbaixo, ela não era nem notada durante aqueles assuntos, ninguém prestava atenção, e nem ela neles, e Paulo enfeitiçado por aquele insight é perguntado por Laura se não estava mais com fome, se a comida não estava boa? Ele, sem jeito, responde educadamente, dizendo que estava uma delícia. Paulo era visto como um sujeito aéreo, esquisito.
Paulo comia, e a comida não tinha gosto, a vibração daquele local não estava boa, e assim, incomodado, não sentia o gosto da comida. Após o devotamento pelo alimento, todos desconversam e vão para seus respectivos lugares, tudo se tornou mais desinteressante. A super máquina voadora, sai da mente de Paulo, e como estivesse procurando outro lar para analisar, junta suas peças novamente e sai voando por este planeta.
Texto de José Teles
24/10/2010
quinta-feira, julho 29, 2010
Ode aos mortos
Escassez de pensamentos bons
A angustia pula de paraquedas no meu peito
Fico a espera de acontecimentos ruins
O mundo me amedontrou com seus corriqueiros problemas
O que sai de mim é ruim; encontra-se com o que tem de ruim do lado de fora
Sonhos perdidos com amigos e amigos futuros; que hão de chegar
O ar que me seca, traz a seca da minha canção
Oh canção perdida, oh perda
Ríamos tão alto, detalhando um e outro
Dávamos gargalhada daquilo que ele tinha de melhor
Amizade; sentimento mais fiel
Disputas, discussões sadias; grande ansiedade para mostrar a mais nova criatividade
O que vem de ruim do lado de fora; encontra-se com o que tenho de ruim, aqui dentro
Aqui!, dentro; virou uma caverna de tão escuro
A saída foi fechada às pressas
E os fantasmas nem sequer me deixam aproximar
O acordar traz a morte
O deitar traz a vida
As ações desintegram-se com as lembranças
A cabeça pesa
O corpo pesa
Novamente suplico
E grito: Amor, amor e amor
José Teles
29/07/2010
A angustia pula de paraquedas no meu peito
Fico a espera de acontecimentos ruins
O mundo me amedontrou com seus corriqueiros problemas
O que sai de mim é ruim; encontra-se com o que tem de ruim do lado de fora
Sonhos perdidos com amigos e amigos futuros; que hão de chegar
O ar que me seca, traz a seca da minha canção
Oh canção perdida, oh perda
Ríamos tão alto, detalhando um e outro
Dávamos gargalhada daquilo que ele tinha de melhor
Amizade; sentimento mais fiel
Disputas, discussões sadias; grande ansiedade para mostrar a mais nova criatividade
O que vem de ruim do lado de fora; encontra-se com o que tenho de ruim, aqui dentro
Aqui!, dentro; virou uma caverna de tão escuro
A saída foi fechada às pressas
E os fantasmas nem sequer me deixam aproximar
O acordar traz a morte
O deitar traz a vida
As ações desintegram-se com as lembranças
A cabeça pesa
O corpo pesa
Novamente suplico
E grito: Amor, amor e amor
José Teles
29/07/2010
sábado, junho 26, 2010
Carregando Pedras
Não esqueço nunca de observar a vida, e querer mais e mais aprender o que ela nos mostra.
A vida é o ar que dá a vida, são as cores que diferem nossos olhos e deixa tudo mais diferente.
Esse mar, existe através da creação, e é o que tentamos sempre buscar, não? Criar também, mas crear é melhor.
Oh grande vida, meditar dói, como pensar também dói; saímos da zona de conforto, do estado vegetativo, e começamos a ver que somos pequenas criaturas que não sabemos nada, e nada mesmo. E nossa única oportunidade é ler, buscar a verdade; e muitos podem até rir sobre essa verdade, como esses filósofos sofistas por exemplo, mas não temo, pois existe sim a verdade e um dia vamos entendê-la.
A vida é um segundo, um sopro; é a poeira que é afastada através do vento.
Vida; imagem e semelhança, sábia, morosa para nós, rápida para o cosmo.
Maravilha do tempo.
Só com o barulho da chuva sentimos a paciência, essa calmaria maravilhosa e entendemos um pouco o que é a vida.
Nesse período embrionário de mudanças, nunca me senti tão calmo, tão mórbido.
Carrego as pedras daquele que carrega-as por mim.
José Teles.
26/06/2010.
A vida é o ar que dá a vida, são as cores que diferem nossos olhos e deixa tudo mais diferente.
Esse mar, existe através da creação, e é o que tentamos sempre buscar, não? Criar também, mas crear é melhor.
Oh grande vida, meditar dói, como pensar também dói; saímos da zona de conforto, do estado vegetativo, e começamos a ver que somos pequenas criaturas que não sabemos nada, e nada mesmo. E nossa única oportunidade é ler, buscar a verdade; e muitos podem até rir sobre essa verdade, como esses filósofos sofistas por exemplo, mas não temo, pois existe sim a verdade e um dia vamos entendê-la.
A vida é um segundo, um sopro; é a poeira que é afastada através do vento.
Vida; imagem e semelhança, sábia, morosa para nós, rápida para o cosmo.
Maravilha do tempo.
Só com o barulho da chuva sentimos a paciência, essa calmaria maravilhosa e entendemos um pouco o que é a vida.
Nesse período embrionário de mudanças, nunca me senti tão calmo, tão mórbido.
Carrego as pedras daquele que carrega-as por mim.
José Teles.
26/06/2010.
sexta-feira, abril 16, 2010
Juventude velha
Quarto escuro
Vejo-me no fundo
Labirinto sujo
Um verde escuso
Desejo de lapidar
Tirar, plantas trepadeiras
Poder escalar
Querer o que não quis
Juventude velha
Velha juventude
Quem não pôde
Agora pode
O poder se foi
O que restou?
Metáforas desaforadas
Palavras arrancadas
Poder adquirido
Talento despercebido
Juventude velha
Velha juventude
obs: Imagem retirada do blog http://hohocantada.blogspot.com/
Vejo-me no fundo
Labirinto sujo
Um verde escuso
Desejo de lapidar
Tirar, plantas trepadeiras
Poder escalar
Querer o que não quis
Juventude velha
Velha juventude
Quem não pôde
Agora pode
O poder se foi
O que restou?
Metáforas desaforadas
Palavras arrancadas
Poder adquirido
Talento despercebido
Juventude velha
Velha juventude
obs: Imagem retirada do blog http://hohocantada.blogspot.com/
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Reação de observações
Na era da imagem
Onde gente troca das partes do corpo como trocam de roupa
Lembro do livro "Admirável mundo novo" de Aldous Huxley
A ignorância impregnou
Burrice virou comodidade
E a mídia só quer escravizar
As pessoas não tem personalidade
E a cada nova modalidade de estilo ou pensamento
Elas seguem e se dizem "ecléticas"
Hoje em dia, o termo "eclético" virou sinônimo de falta de personalidade, brio, berço e luz própria
Um mundo real que chega a ser irreal de tantas mentiras
Temos veículos especializados em hipnotizar as pessoas
E todo mundo só quer comprar, usar, engolir e vomitar
A mudança da aparência virou algo essencial
Esquecem de sua consciência e do autoconhecimento
Não querem ler
Entender
E sim
Usufruir
Gastar
Trocar
E assim, pararam de enxergar e pensar
Só reclamam quando não podem abusar da gula
Da luxúria
Do materialismo
Viraram animais que só sentem a merda chegando
Se a engolirem
Onde gente troca das partes do corpo como trocam de roupa
Lembro do livro "Admirável mundo novo" de Aldous Huxley
A ignorância impregnou
Burrice virou comodidade
E a mídia só quer escravizar
As pessoas não tem personalidade
E a cada nova modalidade de estilo ou pensamento
Elas seguem e se dizem "ecléticas"
Hoje em dia, o termo "eclético" virou sinônimo de falta de personalidade, brio, berço e luz própria
Um mundo real que chega a ser irreal de tantas mentiras
Temos veículos especializados em hipnotizar as pessoas
E todo mundo só quer comprar, usar, engolir e vomitar
A mudança da aparência virou algo essencial
Esquecem de sua consciência e do autoconhecimento
Não querem ler
Entender
E sim
Usufruir
Gastar
Trocar
E assim, pararam de enxergar e pensar
Só reclamam quando não podem abusar da gula
Da luxúria
Do materialismo
Viraram animais que só sentem a merda chegando
Se a engolirem
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Desafios
Já não gasto tanto quanto gasto
As coisas esquisitas foram meio esquecidas
Quase não sobra tempo
Às vezes acho que estou desconhecendo-me
Ou então, estou tão rastejando atrás da minha própria sombra que nem consigo rastrear as ondas frenéticas
Gosto da vida meio arriscada
Do desafio
Do unknown
Torna-se uma obrigação quase esquecida de uma coisa que você desejou faz tanto tempo
E esse desejo se torna tão simbiótico
Que é normal você se contradizer
E seu subconsciente pode te passar uma rasteira
Levando há alguns tipos de fracassos
Por isso é importante não sucumbir
Depois da vitória
É bom
Uma subida ao cume
E depois de minutos, surge um novo desafio
E devido ao gasto pelo não gasto
É que prefiro gastar o que já vem acumulando faz tempo
Para surgir novos ares
Novas pessoas do signo de áries
Para admirar
Familiarizar-se
Me renovo em me renovar-me
José Teles
As coisas esquisitas foram meio esquecidas
Quase não sobra tempo
Às vezes acho que estou desconhecendo-me
Ou então, estou tão rastejando atrás da minha própria sombra que nem consigo rastrear as ondas frenéticas
Gosto da vida meio arriscada
Do desafio
Do unknown
Torna-se uma obrigação quase esquecida de uma coisa que você desejou faz tanto tempo
E esse desejo se torna tão simbiótico
Que é normal você se contradizer
E seu subconsciente pode te passar uma rasteira
Levando há alguns tipos de fracassos
Por isso é importante não sucumbir
Depois da vitória
É bom
Uma subida ao cume
E depois de minutos, surge um novo desafio
E devido ao gasto pelo não gasto
É que prefiro gastar o que já vem acumulando faz tempo
Para surgir novos ares
Novas pessoas do signo de áries
Para admirar
Familiarizar-se
Me renovo em me renovar-me
José Teles
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